patronímicos



Todos os franceses que conheço levam nomes de santo: jean claude, Jean marie, pierre e por aí vai. Dizem que a nobreza portuguesa primava por ostentar dez nomes.
O Imperador D. Pedro I chamava-se Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798 - 1834).
No Brasil a regra obriga apenas a levar o nome da família do pai. O nome da família da mãe é facultativo e vem logo após o prenome, diferente da tradição espanhola onde o nome do pai vem no meio. Na tradição latina os nomes de famílias geralmente tem origem habitacional. A expressão "nomes habitacionais" é usada para designar nomes de família segundo o local de origem dos ancestrais. Quanto ao primeiro nome, no Nordeste é comum juntar sílabas do nome do pai e da mãe para formá-lo: Edvaldo (de Edna e Osvaldo), Alcioneide (Acione e Neide), Francisvaldo (Francisca Osvaldo). No sul isto aparece pouco, mas é comum dois nomes (Roberto Carlos, Marco Antônio), embora não seja a regra, podendo aparecer o sobrenome da mãe seguido do sobrenome do pai. Meu cunhado chamava-se Guido (italiano) Cardoso (português) Zimmermann (alemão). Meu filho chama-se Pedro (nome do avô) Alvim (nome de um tio paterno) Azevedo ( avô materno) Santos (avô paterno).

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