Alô Nêodo,
Espero que você não tenha pressa: dentro de poucos dias vou fazer a tradução. A minha será uma tradução forçadamente literal e espero encontrar, graças ao meu dicionário, todas as palavras, também as mais "italianas". É que nas receitas não sempre é possível traduzir pela razão que um ingrediente pode existir num País e não no outro, como explica o site que o Marcílio indicou alguns dias atrás.
Eu estou em pleno Natal.... explico; trabalhando numa firma de comércio por junto, nós temos que fornecer as lojas e então temos que comprar dos fabricantes ou outros comerciantes por junto e o Natal começa por nós em novembro. Peço desculpas se nos próximos meses não vou ser muito presente no nosso diário. Pensando no trabalho, é incrível como uma pessoa que tem o currículo do Nêodo seja desempregada; não é isso um sintoma que na sociedade moderna há coisas que não rolam como devem?

Ontem achei uma nova "mina" de música brasileira numa loja de Lucca. Comprei TXAI (1990) do Milton Nascimento. Encontrei, pela primeira vez, música dos índios; muitas canções brasileiras falam dos índios mas este é o primeiro disco que tenho que esta música é central. Há canções "normais" mas o índio, com suas danças e gritos, é o distaque do disco. No verão passado fui numa feira onde havia o grupo "Grande Cia Brasileira de Mysterios e novidades". Não vi o espetáculo mas comprei o disco do mesmo (Pajelança): é um disco baseado sobre uma expedição folclórica organizada em 1938 por Mário de Andrade que depois publicou o livro "Música de Feitiçaria do Brasil". Mesmo sendo de difícil compreensão para uma pessoa longe como eu, estou feliz em poder sempre ampliar as minhas noções brasileiras.

Até logo,
Alessandro.

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