Isaac Asimov , autor de "O buraco Negro", "Eu robô", que difundiu as leis da robótica ("Um robô não pode causar dano a um ser humano nem, por omissão, permitir que um ser humano sofra.
Um robô deve obedecer as ordens dadas por seres humanos, exceto quando essas ordens entrarem em conflito com a primeira lei.
Um robô deve proteger sua própria existência, desde que essa proteção não se choque com a primeira e segunda lei"), escreveu centenas de ensaios.

Aos menos avisados, Asimov soa coma marca, uma personalidade jurídica criada pela indústria editoral americana. A produção desse senhor era de tal maneira volumosa e abrangia tantos campos do conhecimento que parecia humanamente impossível existir alguém com tal capacidade intelectual e, além do mais, com tamanho domínio da arte de escrever. Por ocasião de sua morte, em 1992, lendo as reportagens que os jornais e revistas fizeram em sua homenagem, o mundo acabou convencendo-se de que o homem realmente existira.

É lembrando o ensaio de Azimov "Incerta, esquiva e difícil de agradar" que saúdo a chegada de Viviane ao Blog diário nosso de cada dia. O texto, publicado em 1969 no The Magazine of Fantasy and Science Fiction, onde o Autor tinha uma coluna mensal, foi selecionado para a edição comemorativa dos 30 anos de carreira, em 1989, integrando a Antologia dos melhores ensaios, publicada no Brasil em dois volumes pela Nova Fronteira, reunindo 32 ensaios de um total de 360. O que tem de especial o ensaio citado? É uma boa amostra da genialidade de Azimov e de sua capacidade de antecipar-se aos acontecimentos e aos movimentos sociais da mesma forma que surpreendia com suas soluções tecnológicas.

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