...::: poema para um bebê ( Mateo) :::...

Mentre, come un gigante, fra le braccio
fiero e felice stringo il mio piccion
e il corpicino tenoro, innocente,
fragile e vivo come un uccellino
contro il mio petto preme, abbandonato,quieto e sicuro, mezzo addormentato,
per qualche istante, quasi dolcemente,
m’appare come in sogno il mio destino.

Cosi mi vedo vecchio e rassegnato, seduto là, nel canto del camino,
ad aspettar con l’ansia d’un bambino
la sera, per sentirlo all’improvviso
rientrare con il donno d’un sorriso,
d’una parola, d’una gentilezza
e coma una promessa che consola
la gioia immensa d’una sua carezza.

Poi mi riscuoto e già ho dimenticato,
ma dentro di me, l’anima rapita:
m’avverte che quel bimbo appena nato,
già vale più della mi stessa vita.

tradução:

Como um gigante, em meus braços
orgulhoso e feliz eu abraço meu pequeno menino
e o corpo terno inocente
frágil e vivo como um passarinho
contra meu peito, se abandonando, quieto e seguro, meio adormecido.

Naquele momento, quase docemente,
Para mim, parece um sonho, meu destino.

Deste modo eu me vejo como velho e resignado, se sentado em um canto
a esperar, com a ansiedade de um menino.
e sentir de repente
recomeçar com o presente de um sorriso,
de uma palavra, de uma cortesia,
e como uma promessa que consola
a imensa alegria da carícia dele.

Então eu tremo e já esqueci,
mas dentro de mim, arrebatou a alma;

Eu percebo que aquele bebê nascido há pouco,
já vale mais que minha própria vida.

Tradução: Cláudia Garcia

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