*(ou “como sobrevivi ao apocalipse sem precisar ser internado, mas quase”)  Vocês lembram que falamos tanto de viroses e arboviroses que parecia previsão do tempo: “céu nublado com chance de dengue”? Pois é. Eis que virei o spoiler  biológico da minha própria timeline. Diagnóstico: influenza. Tipo? Ah, sei lá. Foi uma gripe com nome de arquivo corrompido: “influenza_não_especificada_finalFINAL_definitivo4.pdf”. Tradução médica: “tá ferrado, toma esses remédios aqui e reza pro sistema imunológico fazer o seu trampo”.  Faltou só a musiquinha do Plantão da Globo  cada vez que eu tossia.  A coisa ficou feia: cansaço, falta de ar, nebulização três vezes ao dia (com aquele perfume inconfundível de plástico hospitalar quente), injeções na veia cava superior (porque minhas mãos disseram "acabou pra mim, chefe"), e aquele combo maravilhoso de exames: sangue, RX de tórax, pressão arterial e o sempre simpático cotonete enfiado até o passado pra testar COVID.  Resultado:  COVID – Negat...
 
 
Comentários
Agora não sei se é mais uma provocação do mano, mas "Lígia" é de Tom Jobim. Nada de Vinícius...
O Poetinha foi um dos meus professores de português: várias canções que se ouvem neste post são trazida do disco "O poeta e o violão", gravado em Milão em 1975. Muita emoção em ouvir estas faixas: lembro eu guri "cantando' no meu quarto junto ao vinil....
Obrigado Marcílio pelo post!