Ontem fui a uma conferência que falava das enchentes que sofreu a minha cidade e às vizinhas por causa das fortes chuvas na noite entre o 21 e o 22 de setembro de 1868. Mas como cheguei cedo, fui assistir ao final da conferência que aconteceu antes. Falava da produção de papel, a indústria papeleira, que era uma força econômica da zona no século XIX. E fui visitar uma velha fábrica de papel: foi muito emocionante, com todas aquelas máquinas, aquela "arte de fazer" que com a modernidade desapareceu. Certo é que as condições do trabalho eram terríveis: frio e humidade a todo vapor! Pra não falar que os operários moravam no andar superior onde estavam as máquinas que estavam sempre ligadas: na noite, de facto, os trabalhadores eram tão acustumado ao ruido, que se acordavam se as máquinas paravam. E pensei às condições de trabalho de hoje: bem, se pode dizer que não tudo piorou!!
E voltando às enchentes, tive projecção da inundação de Florença em 1966. Mesmo se nós estamos acostumados a ver isso porquê a TV de vez em quando mostra as imagens da época, fiquei muito comovido a ver a Florença debaixo das águas, com as pessoas e as obras de artes lutando contra esta força invencivel.

VOZ

Acho que os brasileiros não precisam de se esforçar pra cantar: é so falar. Não existe idioma assim cantante como o português do brasileiro. Na Itália, em Genova e na sua zona é que se tem um tom semelhante ao do brasileiro.

CARNAVAL

Já disse no ano passado o meu pensamento sobre o Carnaval: assim não digo mais nada do assunto. Só um
FELIZ CARNAVAL!!


Abraços,
Alessandro.

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