COSTA DO MARFIM

Mudando de canal de televisão "ao Deus dará", outro dia reparei num noticiário de uma televisão nacional menor. Entre as notícias em "breve", estava, quase escondida, à que dizia que na Costa do Marfim um grupo de não sei quem (rebeldes, revolucionários...) matou todos os habitantes de um vilarejo inimigo (inimigo de quem?) degolando até mulheres e menores. Desta notícia não sei mais nada: nos outros canais nem se falou. Mas muito se falou das duas discotécas que queimaram nos Estados Unidos: reportagens e mais reportagens em todos os canais.
Quem foi que diz que pelo menos na morte somos todos iguais? Não, pelo olhares do mundo...

NACIONALISMO

Falando entre amigos, no jantar do sábado, o meu nacionalismo, misturado ao ser contra a língua inglês, me fez proclamar que pra mim a língua inglês não deveria passar os "Alpi" (serra de montanhas ao norte da Itália) e que nos rádios, o 80% das canções deveriam ser italianas e o resto divididos entre todas as outras nações do mundo. Era uma exaltação pra fazer brilhar mais a cultura italiana. Uma minha amiga, me olhou com tranquilidade e disse pra mim:
"Justamente você é quem diz estas coisas?"
Me calei bebendo mais um copo de vinho branco espumoso...

RIO GRANDE DO SUL

O post do Nêodo sobre a história do Rio Grande do Sul, me dá ocasião de falar, muito brevemente, das minhas amizades "por correio". E, peço desculpa, não é uma ótima publicidade aos brasileiros, ainda mais às brasileiras. É que os brasileiros que conheci e com os quais troquei corrispondências (por correio e nos últimos anos também por internet), começam indo a todo vapor, trocando informações, material, todos felizes e engajados: mas pouco tempo depois, desaparecem talvez cansados ou não mais interessados no assunto. O único com o qual troco ainda material com muita continuidade, é um gaúcho de Pelotas: chama-se Valdir e trocamos informações futebolisticas desde o 1990. Mesmo na era da internet, nós usamos o correio e eu fico sempre muito alegre quando chega um envelope do Brasil. Mas os outros? Melhor, as outras? O meu primeiro contato brasileiro foi com uma paulista que se chamava Andrea. Lembro muito bem que quando chegou pela primeira vez o seu envelope (quatro revistas "Placar"), minha mãe desceu as escadas de minha casa no momento em que eu voltava da escola (era o 1986 ou 1987) e me disse:
"Hoje você é o garoto mais feliz do mundo!"
Eu logo entendi, e era de verdade o garoto mais feliz do mundo. Mas depois que eu enviei por ela do material, desapareceu. Aconteceu assim com outra paulista há pouco tempo atrás. E com mais um paulista e sua irmã (mesmo se estes de vez em quando reaparecem). Será que é Sampa que é assim? Parece que as brasileiras (falo das mulheres, porquê é com elas que isso aconteceu mais vezes) vejam um sonho que se chama Itália e que quando este sonho pode tornar-se realidade, tenham medo de vivê-lo. Espero que uma carioca possa fazer ver que não todas as brasileiras são assim! Falo de carioca pelo simples fato de ser a maior rival de uma paulista e de fazer ver que ela é melhor. É puramente casual...(eh, eh, eh,....). De qualquer modo: W o Rio Grande do Sul, tchê!

FUTEBOL, OU QUASE

Segundo jogo suspenso na primeira divisão italiana por causa da violência dos torcedores (?): e na região de Napoli, nada de jogos entres todas as categorias de juvenis, sim, j-u-v-e-n-i-s, pela violência a cada partida deles. Ao estado italiano, cada rodada da "Serie A" custa, se não me engano, 62 milhões de Euro, cerca de 200 milhões de Reais. Vou na internet, e na "Gazeta Esportiva" vejo o que aconteceu no Brasil. "Vai, minha tristeza...."

Abraços pra todos,
Alessandro

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