Do Direito do esatdo.com
Como reflexo ou resposta da demanda, só no Rio Grande do Norte existem 13 cursos de Direito - 8 deles em Natal. Somando tudo, são 2.500 vagas abertas a cada ano. "Considerando o número de habitantes é uma quantidade suficiente, não precisamos de mais cursos". A avaliação foi feita pelo presidente da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Adilson Gurgel, ao garantir que não está sobrando e nem estão faltando cursos de Direito no Brasil.
Adilson Gurgel destacou que a comissão da OAB - que apesar de não ter papel deliberativo, presta importante auxílio ao Ministério da Educação - tem sido cada vez mais rigorosa na análise dos pareceres quanto à criação de novos cursos ou aumento de vagas no campo do Direito.
Muito mais do que a quantidade, é a qualidade desses profissionais que tem preocupado a Ordem dos Advogados do Brasil. Outro "termômetro" da baixa qualidade do ensino é o Exame de Ordem, aplicado pela OAB. Unificada em 25 das 27 seccionais, a avaliação aprova apenas 30 a 40% dos alunos inscritos, considerando a média do país.
OAB
==================
Justo agora que eu iniciei um curso de Direito.. já estou no quarto período e estou adorando... além da prova da OAB etm também a prova do ENADE... ví a última e, sinceramente, que questões são aquelas? Muita filosofia do Direito, Sociologia do Direito.. teorias do Direito... etc, é isso que avaliam do bacharel em Direito? Tenho cá minhas reticências quanto a isso....
==================
Justo agora que eu iniciei um curso de Direito.. já estou no quarto período e estou adorando... além da prova da OAB etm também a prova do ENADE... ví a última e, sinceramente, que questões são aquelas? Muita filosofia do Direito, Sociologia do Direito.. teorias do Direito... etc, é isso que avaliam do bacharel em Direito? Tenho cá minhas reticências quanto a isso....
Comentários
Um dos grandes problemas que vejo a rapaziada enrolada (inclusive meu filho que já é bacharel, mas está enroscado no muro do Exame de Ordem...), é que se procura decorar todas as teorias, decorar os códigos, querer guardar na cabeça tudo o que lê, como se fosse possível a nós guardar na barriga tudo o que comemos durante a vida... Não é razoável isso, não é mesmo?
Pois então, o essencial é assimilar os princípios, os fundamentos básicos do Direito. Sei que há muitos, sim, mas depois que você pegar o fio-da-meada, verá que tudo é uma corrente: o um antes do dois, o três depois deste, e assim em diante...
Mas é preciso fazer cedo logo uma opção de especialidade na carreira jurídica, se debruçar. Eu, por exemplo, desde o curso me dediquei com unhas-caneta-e-papel em Processo Civil. Sem o saber eu já agia como diz Guimarães Rosas em GS:V: “... passarinho que se debruça – o vôo já está pronto.”
Há quem coloque em segundo plano os procedimentos, dizendo que temos de dar prioridade ao direito civil e tal-e-coisa... mas na hora que a onça tem de beber água no escritório, na hora que a gente precisa voar de verdade, é pelo processo (civil) que o problema do cliente será resolvido. De nada adianta saber tudo “civilmente” acerca do problema trazido pelo cliente se a gente não sabe como dar forma ao pedido que irá ao juiz para conceder ou não o que o cliente pretende. Entendeu?
Nêodo, não sou o dono da verdade, nem professor-de-deus, nada disso! Todavia, gosto de franqueza: o sol nasceu pra todos... Tendo iniciado meu curso com 33 anos e terminado com 38; tendo sido estagiário de advogado experiente, trabalhado em gabinete de Juiz, e tendo sido juiz-Leigo por cinco anos no Juizado especial Cível de Maringá, sob nomeação do Presidente do TJ/PR), então é mais ou menos esse o caminho de que posso me servir para dar algumas dicas aos que estão chegando...
Falei em processo civil,mas pode servir para processo penal e similares, tá?
Abraços