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Política do Terror...ou seria outra coisa?


Hoje o Rio de Janeiro amanheceu sob o signo do terror político... Ondas de boataira sobre suposto ordenamento do Tráfico para que a cidade parasse alastraram-se pela cidade, de norte à sul.

A mídia, como de praxe, encarregou-se de transformar o boato em "notícia", contribuindo para o crescimento do pavor, do pânico.

Bancos, lojas, escolas e universidade fecharam suas portas num sinal claro de desnorteamento sem saber ao certo no que acreditar.

Seriam ações políticas desejosas de reverter os caminhos, já delineados, do quadro político sucessório do estado? Ou seria uma ação desesperada do "crime organizado" numa tentativa de mostrar ao aparto estatal de que "ainda" vive?

Não se ao certo o que isso significa. Mas, com certeza o boato transtornou a vida de todos os cidadãos cariocas e fluminenses.

Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo foram as cidades mais afetadas pelo ocorrido. Dividendos políticos do fato foram possíveis de perceber na propaganda política de hoje à noite.

A governadora Benedita da Silva, com o maior índice de rejeição (diz a mídia) aproveita o momento para aparecer em edição extraordinária, num pronunciamento ao estado, a fim de tranqüilizar a população e dizer o que pensa do ocorrido. O Estado, de fato, sente-se num momento de fraqueza crônica, demonstrando sua inépcia para tratar do caso. César Maia, prefeito do Rio, aproveita para dar um empurrazinho à campanha de sua apadrinhada, Solange Amaral, que aparece na rabeira das intenções de voto, no emaranhado que é a segunda posição, tendo três candidatos "empatados" tecnicamente, como gostam de dizer os estatísticos.

Afinal, o que isso poderia significar? Assim, de imediato só posso pensar: Boatos, com nítidos contornos políticos.

Não se viu, efetivamente, nenhuma ação do crime organizado, nem bonde, nenhum arrastão, nenhum tiroteio (a não ser o já considerado normal, como foi o caso da revolta de populares em bairro de São Gonçalo - mas isso é outro caso), nada que pudesse indicar uma possível orquestração do comando do tráfico, de Fernandinho Beira Mar, de Elias Maluco, do Terceiro Comando ou do Comando Vermelho.

Só nos resta esperar para ver o que acontece na calada da noite...

bração.

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