Tenho que dizer que eu não acreditava na volta do Ronaldo: depois de assistir ao vivo pela TV ao grave acidente no "Stadio Olimpico" de Roma dois anos atrás, nem pensava que pudesse voltar jogar futebol. Bem, melhor assim...
A minha Inter de Milão parece um hospital: mal comprou o Kanu que descobriram que tinha uma grave doença ao coração com perigo de morte. Trataram e depois venderam o jogador ao Arsenal de Londres. Agora o Fenômeno ficará?

No dia da final, domingo passado, acordei tranquilo. O jogo estava marcado à 13:00 (horário italiano) e a única coisa que fiz foi antecipar o jantar às 12:20. Estava muito tanquilo e confiante. Só por cerca das 12:30 comecei a "sentir o jogo". A primeira grande emoção foi no momento do hino nacional. É que neste momento sou muito brasileiro: provavelmente mais brasileiro de alguns brasileiros de verdade... Depois as emoções normais do jogo com a Alemanha que jogava muito acima do que eu pensava. Depois os gols, a premiação...e a poesia que Lara escreveu! Quem gosta de futebol, tem que pensar que está acompanhando os melhores resultados que a Seleção já vivi: desde 1989 foram dois Mundiais e três Copa América, sem falar de outros tornéios menores.

No disco ao vivo "Baden Powell & Filhos" (1995) tem um "pout-pourri" e nele está o Hino do Brasil: só que no CD está escrito que é o Hino do Flamengo! Bem, mesmo se o rubro-negro é o mais querido...

Nêodo, onde estão os nossos parceiros de Diário? Que saudade deles...E você? Sempre muito engajado, né? Pouco tempo pra escrever... Acabo de ler "O País do Carnaval" do Jorge Amado: gostei muito, como sempre. É o décimo-quinto livro do Jorge que leio, todos em italiano, claro!

Última hora, pra voltar ao primeiro assunto. Ronaldo declara: "Obrigado Real Madrid, mas estou feliz na minha Inter". Vamos ver, vamos ver...

Até logo,
Alessandro.

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