CALOR...
Até hoje, queridos cariocas, quantos pinguins chegaram nas praias do Rio? Quando digo isso aos meus amigos italianos, eles começam a rir. Sim, porquê pelo italiano médio, Rio = calor, sol, praias...
O calor neste período está aquí, na Itália. Na verdade não gosto muito: o esporte nacional italiano neste período é enfrentar filas quilométricas de carros na ida pelo litoral, filas horárias na esperança de estacionar o carro, filas mais que quilométricas na volta. E eu fico em casa lendo, vendo...e vi uma pequena parte de um jogo de futebol. Era jogo válido pela Copa Intertoto (eliminatórias pela Copa Uefa), Torino x Villareal (ESP), jogo de ida. A dez minutos do fim no time espanhol entra Belletti...Belletti? Sim, um dos pentacampeões. Então comecei a pensar porquê vários brasileiros, e não só, fracassaram na Europa. O Belletti jogava no São Paulo, né? E o SPFC qualquer torneio enfrenta, joga pra levantar a Taça: da Seleção nem falar. Como pode um jogador acostumado a lutar por títulos, estar num time desconhecido? Sim, por dinheiro, é claro: mas não dá pra se surpreender se um parte craque do Brasil e volta com a fama de quem pisou na bola...
Em Florença o Caetano tive problemas ligados ao tempo também. O seu concerto estava marcado no Piazzale Michelangelo, praça panorámica que domina a cidade inteira. Mas, por medo da chuva, mudou pelo ginásio. Concerto mais curto, acústica péssima, erros de organização...mas mesmo assim quem foi lá disse que foi maravilhoso: sim, o Cae apareceu um pouco nervoso, mas com todo o que aconteceu, não só em Florença e não só na Itália, o baiano mereceu o especial que gravou a televisão RAI durante o seu concerto em Roma e que terá sua programação talvez em setembro. A mesma RAI gravou, esta vez pelo rádio, outro concerto do Caetano na Itália. Deveria ser transmitido ao vivo, mas Caetano não deu a sua autorização.
Ao trabalho tenho um computador que nunca funciona na primeira tentativa: depois vai bem, mas tem sempre problema de..largada. Eu o baptizei Barrichello.
Amigos leitores, eis as mais recentes não-notícias que ligam Brasil e Itália: debaixo do frio brasileiro e do calor italiano.
Abraços,
Alessandro.
Até hoje, queridos cariocas, quantos pinguins chegaram nas praias do Rio? Quando digo isso aos meus amigos italianos, eles começam a rir. Sim, porquê pelo italiano médio, Rio = calor, sol, praias...
O calor neste período está aquí, na Itália. Na verdade não gosto muito: o esporte nacional italiano neste período é enfrentar filas quilométricas de carros na ida pelo litoral, filas horárias na esperança de estacionar o carro, filas mais que quilométricas na volta. E eu fico em casa lendo, vendo...e vi uma pequena parte de um jogo de futebol. Era jogo válido pela Copa Intertoto (eliminatórias pela Copa Uefa), Torino x Villareal (ESP), jogo de ida. A dez minutos do fim no time espanhol entra Belletti...Belletti? Sim, um dos pentacampeões. Então comecei a pensar porquê vários brasileiros, e não só, fracassaram na Europa. O Belletti jogava no São Paulo, né? E o SPFC qualquer torneio enfrenta, joga pra levantar a Taça: da Seleção nem falar. Como pode um jogador acostumado a lutar por títulos, estar num time desconhecido? Sim, por dinheiro, é claro: mas não dá pra se surpreender se um parte craque do Brasil e volta com a fama de quem pisou na bola...
Em Florença o Caetano tive problemas ligados ao tempo também. O seu concerto estava marcado no Piazzale Michelangelo, praça panorámica que domina a cidade inteira. Mas, por medo da chuva, mudou pelo ginásio. Concerto mais curto, acústica péssima, erros de organização...mas mesmo assim quem foi lá disse que foi maravilhoso: sim, o Cae apareceu um pouco nervoso, mas com todo o que aconteceu, não só em Florença e não só na Itália, o baiano mereceu o especial que gravou a televisão RAI durante o seu concerto em Roma e que terá sua programação talvez em setembro. A mesma RAI gravou, esta vez pelo rádio, outro concerto do Caetano na Itália. Deveria ser transmitido ao vivo, mas Caetano não deu a sua autorização.
Ao trabalho tenho um computador que nunca funciona na primeira tentativa: depois vai bem, mas tem sempre problema de..largada. Eu o baptizei Barrichello.
Amigos leitores, eis as mais recentes não-notícias que ligam Brasil e Itália: debaixo do frio brasileiro e do calor italiano.
Abraços,
Alessandro.
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