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Reforma da Previdência

Diversos atores do cenário político e social vêm discutindo a "Reforma da Previdência". Alguns favoráveis outros nem tanto, porém é preciso discuti-la. 

Para uns a Reforma irá prejudicar aos mais pobres, para outros não fará mudanças significativas e os privilégios continuarão. O certo, contudo é que alguma reforma é preciso. 

Segundo um artigo [aqui], a situação do país é de insolvência no curto prazo. Para o autor o modelo de Previdência do país está obsoleto e não dá conta das necessidades futuras de financiamento, seja por causa das mudanças populacionais (sociedade mais velha x sociedade mais nova), seja pelas mudanças da taxa de sobrevida da população mais velha do país.


Como se observa no gráfico acima, no Brasil, comparado a outros, o gasto com previdência é desproporcional ao tamanho da população idosa (em percentuais do PIB / total da população). Se a situação dos gastos da União são problemáticos, os dos Estados já se fazem notar, como por exemplo os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. As consequências são os constantes atrasos nos pagamentos de salários e pensões, refinanciamentos, e diminuição dos gastos públicos em bens sociais.


Em breve "O déficit da previdência baterá à porta dos governos municipais. (em algumas cidades isso já se instalou há algum tempo, só não se divulga). Isso ganha contornos dramáticos em razão da responsabilidade dos municípios com a provisão de muitos bens e serviços públicos, por exemplo, obras de mobilidade urbana e oferta de educação básica, que contempla, especialmente, as pessoas mais pobres." 

A Lógica da Reforma é a diminuição desses gastos e a possibilidade de o Estado fazer valer seus compromissos, investindo mais em infraestrutura e melhorando a oferta de bens e serviços à População. 


Os cenários possíveis são os apresentados na figura acima: sem a reforma os gastos continuarão a crescer e a solvência do Estado estará comprometida.

Para melhor compreensão do assunto, recomendo a leitura o texto "Nota Informativa" do Ministério da Economia" no link citado no início desse post.

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bacio

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