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Le Monde avalia o Bolsa Família e chega à conclusão que o programa fornece um bom retorno ao investimento

Por Pamela Valente

Reportagem publicada em 17/09/2008 Última atualização 17/09/2008 15:58 TU


Uma análise completa do programa Bolsa Família é publicada na página três do vespertino Le Monde. O diário dedica a página três a questões importantes que não estão necessariamente na atualidade do dia. Dessa vez, Le Monde fala da "bolsa brasileira que faz ir à escola". Depois de explicar o funcionamento deste que é, segundo o jornal, "o maior sucesso do governo Lula", Le Monde explica os objetivos do programa e contextualiza o Bolsa Família para os franceses. "As somas dadas às famílias podem parecer modestas quando vistas de longe", diz o vespertino, "mas elas contribuem a combater a pobreza e reduzir as desigualdades".

Le Monde também comenta os defeitos do programa e afirma que o mais grave deles já foi corrigido. Antes, o Bolsa Família era para adolescentes até 15 anos, que então abandonavam a escola para trabalhar. Aumentar a idade limite para 17 anos resolveu o problema.


Destaque da chamada de capa do Le Monde com data de 18 de setembro de 2008.  Foto: Eugenia Fernandes / RFIDestaque da chamada de capa do Le Monde com data de 18 de setembro de 2008.

Foto: Eugenia Fernandes / RFI

Aos que criticam o programa dizendo que ele é paternalista ou provoca um "efeito preguiça", Le Monde responde que "longe de serem indolentes, essas famílias trabalham, de fato, mais que outras". O jornal continua: "esse programa é um remédio pontual e parcial contra a miséria, nada mais e nada menos do que isso".

Le Monde também lembra que o Bolsa Família amplia o acesso à educação, que é a melhor arma, no Brasil como em outros países, contra a pobreza. E conclui: considerando que o programa tem um orçamento modesto, de 0,8 por cento do PIB, este seria considerado, em outras circunstâncias, um programa que fornece um bom retorno ao investimento.


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