LE MONDE DIPLOMATIQUE - Edição Internet - Boletim 54 - 17/7/2008

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NO CADERNO BRASIL:


CRISE & ALTERNATIVAS
Construir outro mundo, em meio à tempestade
O signo da próxima década pode ser a turbulência. O declínio do poder norte-americano, agora evidente, é bem-vindo — mas tende a provocar, no curto prazo, desordens e ameaças. Será preciso evitar abismos. Mas, como em toda a encruzilhada, haverá espaço para alternativas e escolhas (Por Immanuel Wallerstein)


GEOPOLÍTICA
Escopeta não é chocalho
Ao reativarem a IV Frota, os EUA sugerem que têm força para, por exemplo, bloquear o comércio externo da América do Sul. Em teoria, a disposição de um Estado mais poderoso a exercer violência só pode ser enfrentada por alianças entre parceiros que consigam superar suas próprias rivalidades (Por José Luís Fiori)


CULTURA

Para ir além de minérios e agronegócio
O secretário que dirige a formulação do Plano Nacional de Cultura sustenta que os bens simbólicos serão a base da economia no século 21 e expõe o novo projeto de Gilberto Gil: uma estrutura permanente de apoio aos produtores culturais. Também em debate: Lei Rouanet, direitos autorais e periferias (Entrevista a Carolina Gutierrez e Marília Arantes)


ENSAIO
Em direção à luz?
Um coletivo britânico atuante na galáxia do altermundialismo examina uma questão intrigante: quais são as vitórias, nas lutas por outro mundo possível? Balanço, que inclui mudança climática, G8, América do Sul e periferias, sugere: as respostas costumam estar onde é menos fácil encontrá-las... (Pelo Coletivo Turbulence)


3º FESTIVAL LATINO-AMERICANO DE CINEMA

Imagens de um continente em busca de si mesmo
Filmes, debates e oficinas expõem, em São Paulo, estado da produção cinematográfica na América Latina. Festival reflete momento em que tanto o continente quanto seu cinema buscam novos rumos — mas já não o fazem com as lentes e projetos que marcaram o século 20 (Por Iana Cossoy Paro)


CULTURA PERIFÉRICA
"Meu bairro era pobre, mas ficava bem bonito metido num luar"
Mídia tradicional multiplica referências a Machado e a Rosa, rendendo-lhes homenagens previsíveis e banais. Coluna destaca outro centenário: o de Solano Trindade. Poeta, dramaturgo, ator e artista plástico, ele cantou a dignidade, as lutas, amores e dores dos negros e dos que vivem do trabalho (Por Eleilson Leite)


PALAVRA 36

Nota do Editor
Por Rodrigo Gurgel
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No Pequod – em busca de Moby Dick
"Moby Dick" conquistou admiradores nos mais diferentes quadrantes do planeta. Albert Camus, um deles, chamou seu autor de o "Homero do Pacífico"
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Odradek e os personagens
Como lidar com o peso daquilo que é criação e que é inexistente, mas que ainda assim sobrevive ao tempo e nunca se desgasta?
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O dia da morte
Quando demoramos a morrer, logo entramos na lista dos que já morreram. É inevitável. Não temos o direito de não morrer
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Um discurso, quando o desejo é calar
Somos criados para aplaudir a mais dramática das desgraças; estamos acostumados a rir do sofrimento e derreter de comiseração pelas misérias. Mas a reação que temos diante de uma alegria pacata, digamos, de atirar pedrinhas no lago, é bem diferente. Bocejamos, viramos a página, mudamos de canal. A bonomia é coisa muito fastidiosa, sobretudo a dos outros
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Antonio Martins
Skype: antoniomartins-brasil

Editor
Le Monde Diplomatique
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