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A REALIDADE DE UM SONHO (III)


OS PRIMEIROS MOMENTOS

Dia 7 de março – domingo

No percurso que tenho a fazer no imenso aeroporto de Guarulhos páro diante de uma grande janela: através dela vejo a lua cheia, bem redonda, que vai desaparecer aos poucos atrás dos morros. A luz do dia, o céu meio azul e meio cinzento (não sei porquê é madrugada ou porquê é a cor natural do céu paulista) me dão o “bom dia”: a lua é a primeira de uma série de imagens românticas que irão me acompanhar por toda a minha viagem.
Depois de passar pelos normais controles, eis que agora a língua portuguesa não é mais pra mim um simples prazer mas torna-se vital. E se daquí a poucas horas vou aprender que é melhor não fazer ver a própria situação de estrangeiro, aquí ser estrangeiro que faz de tudo pra falar a língua local ajuda muito. A gentileza do pessoal que encontro e ao qual peço ajuda pra pegar o avião certo, dá o resultado esperado. Na verdade mais que o esperado: o meu avião está atrasado mas a funcionária da Varig consegue pra mim um lugar no avião que vai partir daquí a pouco.

A PRIMEIRA IMAGEM CARIOCA

As nuvens cobrem a vista da cidade e só quando o avião desce o Rio de Janeiro aparece. “Onde está o Cristo?”, pergunta um italiano ao meu lado. Não consigo ver nem o Cristo, nem o Pão de Açúcar…sim, sim…o Pão de Açúcar está lá: pelo menos penso seja ele aquele morro à minha direita. Só que neste lado há morros em grandes quantitades enquanto em baixo do avião a cidade parece não ter fim. Não sei se tudo isso é Rio de Janeiro, mas fico muito impressionado: se não é Rio, é uma das cidades em volta deles.
Depois do terceiro pouso em poucas horas a meta está alcançada. Agora não sei se ligar pro Nêodo e dizer que cheguei antes, pegar um taxi pra lhe fazer uma surpresa ou deixar o tempo passar, também porquê tenho ainda que enfrentar mais controles. Dou por certo que o Nêodo e a Cla venham juntos: tenho a idéia (errada) que eles já se conhecem e que venham juntos ao Galeão. Enquanto os meus pensamentos voam mais do que os aviões, vejo uma igreja bem em cima de um pequeno morro de forma quase cubica, pelo menos visto deste lado. O mesmo italiano de antes me pergunta qual o nome da igreja: mas é a primeira vez que estou aquí, como posso saber? Curiosa esta igreja lá em cima. A Igreja de Nossa Senhora da Penha é a primeira clara imagem que tenho gravado nos olhos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

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