A REALIDADE DE UM SONHO (I)
(não é por vaidade que dei um título, mas só pra distinguir os posts do conto da minha vida carioca dos outros posts)
PREMESSA
Este deveria ser uma espécie de “capítulo IV” dos filmes da série “Star wars”. Tudo que aconteceu antes, do 1980 até hoje, foi contado aquí neste Blog em alguns posts que escrevi. Não tudo foi dito mas os leitores fiéis já podem ter uma idéia da minha paixão pelo Brasil e o meu relacionamento com esta terra. Vinte quatro anos depois do começo do namoro, no dia 7 de março 2004 – domingo - o encontro aconteceu. Esta é uma relação feita principalmente com o coração deste encontro: que me perdoem os erros gramaticais, os erros de forma. Espero que o que eu senti dentro de mim possa ser compreendido, porquê estou longe de ser um escritor. Muitas coisas vou me esquecer e se a memória volta vou fazer um “post scriptum” no final deste conto que irá se espalhar por algum tempo.
PENSAMENTO
“Porquê a poesia foi para mim uma mulher cruel em cujos braços me abandonei sem remissão, sem sequer pedir perdão a todas as mulheres que por ela abandonei” (Vinícius de Moraes)
Tirem a palavra poesia e escrevem Brasil: eis que o pensamento do Vininha se transforma no pensamento meu.
VIAGEM – I°
Dia 6 de março, sábado.
A Fiat Punto do meu sobrinho Riccardo é o primeiro meio de transporte que vai me levar para a meta final. Riccardo, Valentina e eu num carro: Alessandro, Flavia, Simona e Nicola no outro. Esta não é a “companhia do anel”, mas sim é a “companhia do tio”. Só Flavia e Riccardo são os meus sobrinhos, mas pra todos os outros também eu sou o tio. São eles a me acompanhar ao primeiro destino da viagem: o aeroporto Amerigo Vespucci, Firenze bairro Perétola. A chuva não pára de cair: tem o perigo de neve também. A chuva cai e nos 50 quilómetros que separam a minha Pescia a Firenze confesso que por duas vezes quase caio no pânico. O que é o que eu estava fazendo? Avião?? Estava brincando? Se nos dias anteriores eu fiquei numa calma que surpreendeu a todos, por duas vezes agora que estava pra começar a aventura os meus medos voltam. Sorte que o Riccardo, que também é meu colega de trabalho, está contando o que aconteceu naquela manhã lá na firma e assim eu posso me destrair.
Eis o aeroporto…a chuva é mais forte ainda…
No exato momento em que eu piso o chão do aeroporto estou com a consciência que tudo o que vou fazer nas próximas duas semanas será uma absoluta novidade para mim. Mas os medos, qualquer medo, de repente desaparecem. O coração está leve: a meta é o Brasil, lá duas pessoas amigas me esperam. Nada pode me dar medo, nem o temido avião.
(não é por vaidade que dei um título, mas só pra distinguir os posts do conto da minha vida carioca dos outros posts)
PREMESSA
Este deveria ser uma espécie de “capítulo IV” dos filmes da série “Star wars”. Tudo que aconteceu antes, do 1980 até hoje, foi contado aquí neste Blog em alguns posts que escrevi. Não tudo foi dito mas os leitores fiéis já podem ter uma idéia da minha paixão pelo Brasil e o meu relacionamento com esta terra. Vinte quatro anos depois do começo do namoro, no dia 7 de março 2004 – domingo - o encontro aconteceu. Esta é uma relação feita principalmente com o coração deste encontro: que me perdoem os erros gramaticais, os erros de forma. Espero que o que eu senti dentro de mim possa ser compreendido, porquê estou longe de ser um escritor. Muitas coisas vou me esquecer e se a memória volta vou fazer um “post scriptum” no final deste conto que irá se espalhar por algum tempo.
PENSAMENTO
“Porquê a poesia foi para mim uma mulher cruel em cujos braços me abandonei sem remissão, sem sequer pedir perdão a todas as mulheres que por ela abandonei” (Vinícius de Moraes)
Tirem a palavra poesia e escrevem Brasil: eis que o pensamento do Vininha se transforma no pensamento meu.
VIAGEM – I°
Dia 6 de março, sábado.
A Fiat Punto do meu sobrinho Riccardo é o primeiro meio de transporte que vai me levar para a meta final. Riccardo, Valentina e eu num carro: Alessandro, Flavia, Simona e Nicola no outro. Esta não é a “companhia do anel”, mas sim é a “companhia do tio”. Só Flavia e Riccardo são os meus sobrinhos, mas pra todos os outros também eu sou o tio. São eles a me acompanhar ao primeiro destino da viagem: o aeroporto Amerigo Vespucci, Firenze bairro Perétola. A chuva não pára de cair: tem o perigo de neve também. A chuva cai e nos 50 quilómetros que separam a minha Pescia a Firenze confesso que por duas vezes quase caio no pânico. O que é o que eu estava fazendo? Avião?? Estava brincando? Se nos dias anteriores eu fiquei numa calma que surpreendeu a todos, por duas vezes agora que estava pra começar a aventura os meus medos voltam. Sorte que o Riccardo, que também é meu colega de trabalho, está contando o que aconteceu naquela manhã lá na firma e assim eu posso me destrair.
Eis o aeroporto…a chuva é mais forte ainda…
No exato momento em que eu piso o chão do aeroporto estou com a consciência que tudo o que vou fazer nas próximas duas semanas será uma absoluta novidade para mim. Mas os medos, qualquer medo, de repente desaparecem. O coração está leve: a meta é o Brasil, lá duas pessoas amigas me esperam. Nada pode me dar medo, nem o temido avião.
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