Pular para o conteúdo principal

Empresa nacional investe menos em meio ambiente

por Andrea Vialli

As empresas brasileiras investem menos em meio ambiente do que a média internacional. Fora do Brasil, o setor privado investe cerca de 2% do seu faturamento em tecnologias sustentáveis. No Brasil, a maioria – 54 % das empresas – aporta até 1% das receitas em tecnologias. Em 27% das empresas, o total investido oscila entre 1% e 3% das receitas.

Os dados constam do estudo “Tecnologias Sustentáveis no Brasil”, realizado pela consultoria alemã Roland Berger com dois objetivos: o de mapear o tamanho da indústria ambiental no País, que inclui setores de saneamento, controle de poluição e energia limpa, entre outros; e de avaliar o interesse das companhias brasileiras em investir nessas tecnologias. Foram ouvidas 100 companhias de todos os portes no último trimestre de 2008.

De acordo com Thomas Kunze, coordenador do estudo, existe interesse das empresas para investir em melhorias ambientais. No entanto, elas esbarram em barreiras como o alto custo das tecnologias limpas e a falta de acesso a conhecimento técnico sobre o assunto.

“Para 32,5% das empresas pesquisadas, os custos das tecnologias ambientais ainda são incompatíveis com sua realidade”, afirma Kunze. Já o acesso ao crédito é um empecilho para 17,5% das companhias. Para 39% delas, a crise financeira é um fator de adiamento dos investimentos em sustentabilidade no biênio 2009-2010.

Setor ambiental vai crescer mais que automobilístico

O segmento de tecnologias ambientais movimenta US$ 16,9 bilhões no País e tem potencial para crescer 7% ao ano ano até 2020, quando deve alcançar uma receita de de US$ 25,4 bilhões. “O setor de sustentabilidade tem potencial de expansão maior que indústrias tradicionais, como automotiva e química”, avalia Thomas Timm, vice-presidente executivo da Câmara Brasil-Alemanha, que encomendou o estudo. Segundo ele, o Brasil já possui um indústria ambiental consistente. “Mas falta avançar em áreas como saneamento, água e gestão de resíduos.”

De fato: o Brasil possui apenas 51% dos domicílios coletados à rede de esgotos. Não se trata de tratamento, e sim de coleta. Europa e América do Norte, esse índice fica acima de 90%.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Classificação Preliminar - INSS 2015 - GEX - Porto Velho - RO

Aqui vai a lista ordenada da classificação preliminar para a GEX - Porto Velho - RO 0001 Neander Alves do Couto                                107.00 0002 Leandro Tusholska Gomes                               102.00 0003 Daniel Boni Santana                                   101.00 0004 Jakson dos Passos Andrade                             101.00 0005 Denise Maria Rodrigues Santos...

Classificação Preliminar - INSS 2015 - GEX: TEFÉ - AM

Pessoal, sem considerar os critérios de desempate, eis aí a listagem com os classificados para o INSS 2015, p ara a GEX Tefé - AM.. coloquei todos os aprovados, lembrando que o número máximo de aprovados, conforme o edital, será de 35 candidatos.. logo, até o  36.. ou os que estiverem empatados em último, será considerados, cf. edital e legislação vigente. lá vai: A dança das cadeiras ficará entre esses 9 primeiros colocados.... 0001 Anderson Nunes Almeida                      106 0002 Marcos Paulo Cavalcante                     99 0003 Francine de Bem Rossi                       98 0004 Joaquim Gomes da Costa Junior      ...

O Homem que desafiou o Diabo...

Um dos mais recentes filmes da nova safra nacional que assisti dia destes.. sinceramente um bom filme.. com o Marcos Palmeira e cia.. o filme é a dramatização do romance as pelejas de Ojuara , de Nei Leandro Casstro (que afirma que o escreveu em Chigaco à custa de longas noites de bebedeiras nas noites geladas daquela cidade estadunidense... é mole??).. O filme é estrelado por Marcos Palmeira, que convence como o mulherengo Zé Araújo , mascate que se transforma em Ojuara , o típico cabra-macho do sertão. O aventureiro não teme nada ou ninguém e vive à caça de mulheres (uma das pessagens mais bizarras do filme, que não nega a mão de Moacyr Góes, é a da Mãe de Pantanha (Flávia Alessandra).. um castelo em pleno sertão nordestino (sem contar os engfeites da tal personagen...) é bizarro! No Geral o filme convence e nos dá uma boa imagem do sexismo nordestino e das sua crenças e tradicões... Tudo regado a muita cachaça, enquanto ele ( Ojuara ) não encontra a sonhada "terra de São Saru...