Sobre o exagero tropical de Daniel Piza no "Estadão... "

Em resposta ao Post do Daniel Piza, no Estadão..

Sei lá.. me parece que Carmem marcou uma época e deve ser lembrada por isso.. sua contribuição à historiografia musical da nação é inegável.. claro que< à época, foi usada por ideologias políticas dos nossos "irmãos" do norte para um projeto que lhes interessava.. tanto que logo após o término da 2 Guerra, o tal "south american way" degringolou e a grande profusão de filmes que produziam com esse objetivo diminuiu bastante ou extingui-se ... falou bem, e Carmem mesmo admitia, foi lá para ganhar dinheiro e ganhou! Seu negócio eram BANANAS.. (apesar de ter desejado mudar, mas foi impedida...) Mas sua formação religiosa não permitiu se desvencilhar do esposo que se lhe traduziu em desgraça... e além disso, seu amor pelo Brasil.. apesar de nunca ter se naturalizado (nem aqui nem lá) foi sim uma legítima representante da Música Brasileira, quiçá, dando vez ao tropicalismo... Ah! ouviria sim Carmem muitas horas a fio.. se tivesse músicas dela em casa.. contento, contudo, com as que encontro na WEb... Não, não posso aceitar que seja apenas um "exagero tropical"...

Comentários

Alessandro disse…
Em 1996 a Emi fez uma caixa com 5 cds com as canções que a Carmen Miranda interpretou do ano 1935 até 1940 nos seus anos na Odeon, se não me engano. São 129 músicas, cada cd tem uma duração de cerca de 72 minutos. Gravações originais remasterizadas. claro que eu tenho (ainda na Itália...) !
Abraços