ALE x ALÊ ou A GUERRA DO NOME

Bom, vocês podem reparar que eu escrevo o meu nome como "Alê". Este é o meu apelido carioca que a doutora Clarice me deu. E no Rio (de Janeiro) continuo a ter este nome. No Rio (Grande do Sul) sou "Ale". E, por não ter riscos de apanhar da mulher, é bem melhor que eu seja Ale. Caso contrário, peço ao Nêodo de arranjar um lugarzinho pra mim na casa ou no apê...rs...rs...


COMO ERA GOSTOSO O MEU CARIOQUÊS

Havia um tempo em que eu pensava que o português que se fala no RJ fosse o portugês oficial. Depois vi que o português dos portugas é bem diferente, mas continuei a pensar que o português do Rio fosse o português do Brasil. Bom, errei feio. Tive que abandonar a minha chiada que me acompanhou desde o início do meu interesse pelo Brasil. Barrrbaridade, agora sou gaúcho, tchê! Ah, lembro o meu primeiro almoço, com o Nêodo que falava todas as línguas regionais do Brasil. E lembro que não lembro nada: mal cheguei pela primeira vez no Brasil e estava tão emocionado que ele poderia falar toscano que eu não entenderia nada. Bom, agora só chio (se escreve assim?) se canto (afinal, aprendi cantando em carioquês) e de vez em quando falando normalmente. Hoje, por exemplo, num mercado pedi batatas, chiando. O dono me olhou muito mal não entendendo (ou fazendo de conta) e tive que repetir a palavra sem sotaque. Gosto destes bairrismos que preservam as culturas locais. Também porquê os mesmos cariocas são bairristas.
Abraços ao Brasil inteiro.

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