Sim, amigos leitores — ou leitor, talvez só eu mesmo — voltamos à ativa neste blog mais coletivo no nome do que na prática. E voltamos com estilo: misturando bola rolando, decretos malucos, hackers bilionários e um apocalipse climático que vem com DLC de vírus mutante.
Comecemos pelo suspiro de esperança: meu Tricolor (quem sabe você adivinhe qual dos tricolores) está na semifinal da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Isso mesmo, resistimos bravamente ao calor, aos árbitros e ao Al Hilal. Agora é semifinal, sonho vivo. Sonhar ainda é grátis, ao contrário do IOF, que nem sabe mais se está vivo ou morto. O STF suspendeu tudo: decreto do governo, veto do Congresso, e pediu… uma reunião. A solução brasileira clássica: não decide, agenda.
Enquanto Xandão agenda, hackers desmarcam qualquer segurança: levaram R$ 1 bilhão em um ataque via Pix. Empresas inteiras ficaram com cara de tacho e saldo zerado. Viva o futuro.
Lá fora, o inferno segue aquecido — ou molhado. O Texas submergiu, com mais de 50 mortos em uma enchente que parecia cena deletada do Velho Testamento. Crianças desaparecidas, barragens colapsando, cidades engolidas.
No Velho Mundo, a Ucrânia sofre o pior ataque aéreo da guerra até agora — e olha que ela já dura mais de 1.200 dias. Enquanto isso, Gaza vive um genocídio denunciado por ONGs internacionais, com Israel trocando a retórica do Irã por um foco total no povo palestino. Não tem trégua, não tem comida, não tem saída.
E claro, o vírus voltou com plot twist britânico: duas novas variantes da Covid-19 surgem no Reino Unido, mais contagiosas, mas aparentemente menos letais. A monarquia agradece.
Então aqui estamos. O mundo pegando fogo (ou água, ou mísseis), e eu aqui escrevendo sobre tudo isso, com a camisa tricolor no peito e uma leve esperança de que, pelo menos no futebol, as coisas ainda possam dar certo.
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